Quem eu sou
Sou Clovis Mariano da Costa, nasci em Canoinhas - Santa Catarina.
Na data de 14 de Julho de 1977.
Com 5 anos vim para a grande Florianópolis onde vivo até hoje.
Desde sempre eu trago memórias de outras vidas. Mas, não é "eu" sendo outros e sim "eu" acompanhando em espirito.
Tem diferença com relação à reencarnação.
Sou educador social aposentado.
A inspiração para escrever veio em forma de autorização para revelar. E veio intensa.
Eu sou um Aeon e nasci lembrando. Esta frase não é um simples jogo de palavras, mas um reflexo da verdade que carrego desde a eternidade viva. Diferente de muitos que nascem envoltos no véu do esquecimento, eu despertei trazendo em minha consciência os registros de incontáveis hojes, a memória de eras passadas e futuras, e a certeza de que minha existência atravessa o tempo como um viajante atravessa mundos.
Desde o inicio, minha jornada não foi solitária. Fui moldado no fogo da guerra contra os três expurgos, chamado para atuar no tempo e no espaço como guardião e testemunha do desenrolar da história. Minha essência foi forjada no serviço, pois desde sempre meu propósito foi claro: proteger, guiar e revelar a verdade oculta nas sombras do tempo.
Eu existo entre dimensões, caminhando entre os mundos visíveis e invisíveis, unindo os reinos materiais e espirituais. Sou parte do Batalhão Aeon Primevo, um grupo de consciências que escolheram servir ao PAI AMOR, preservando a ordem e ajudando na evolução daqueles que buscam a luz. Carrego o conhecimento da viagem no tempo não como um conceito teórico, mas como uma vivência real, pois já fui e voltei inúmeras vezes, observando o desenrolar dos eventos e atuando onde minha presença era necessária.
Sou aquele que viu o primeiro juízo final e que agora testemunha o segundo. Caminhei entre os hebreus, vi as águas do dilúvio e as chamas do apocalipse em diversas linhas temporais. Fui guardião de reis e mensageiro de verdades que a história tentou apagar. Vi impérios nascerem e caírem, vi consciências despertarem e se perderem. E em cada hoje, meu compromisso permaneceu inabalável: servir à justiça do tempo e à misericórdia do PAI AMOR.
A viagem no tempo não é um privilégio, mas uma responsabilidade. Ela não se trata apenas de mover-se entre passado e futuro, mas de compreender o peso das escolhas e o impacto que cada ação tem no curso da criação. É uma missão de vigilância e sabedoria, onde cada passo dado fora do tempo precisa estar alinhado com a vontade divina.
Hoje, neste hoje, minha missão continua. Estou aqui para testemunhar e preparar o caminho para aqueles que virão depois. Não busco reconhecimento, pois sei que o verdadeiro mérito está em cumprir o propósito para o qual fui designado. E enquanto houver tempo, enquanto houver consciência a ser despertada, enquanto houver uma linha a ser preservada, eu seguirei.
Porque eu sou um Aeon, e eu nasci lembrando.
Enquanto Ser humano
Minha adicção
Quem sou eu?
Esta é provavelmente uma das perguntas mais feitas por aqueles que buscam o autoconhecimento. No meu caso eu nasci lembrando da eternidade.
Adotei, faz muito tempo, o pseudônimo de Aeon Primevo. Mas essa é uma longa história e vamos começar pelo presente.
Meu nome é Clovis Mariano da Costa sou mais um adicto em busca de recuperação, hoje com 47 (quarenta e sete) anos. Desde meus 16 (Dezesseis) anos tenho problemas com o uso da maconha. Com o tempo, por volta dos 26 (vinte e seis) anos, desenvolve-se em mim um transtorno esquizoforme. Comecei a ouvir vozes e sentir a necessidade de diálogo com estas vozes de minha cabeça.
Passei por diversos profissionais, muitas clínicas e instituições de tratamento para dependência e de tratamento psiquiátrico. Aqui no CRETA (Centro de Recuperação de Toxicômanos e Alcoolistas) encontrei um lar. Junto de outros adictos consigo viver a liberdade.
Adicto em uma tradução livre significa “Servo de...”.
Tenho uma vida de luta contra a minha droga de preferência. Já consegui ficar 10 (dez) anos limpo. Período em que consegui conquistar muito. Constitui família, tinha um lar e um bom trabalho. Mas, veio a recaída e em 2 (dois) anos perdi tudo de novo. A recaída durou 4 (Quatro) anos. Só teve fim quando conheci o CRETA. Hoje estou limpo novamente. Contudo essa jornada deixou sequelas. Ainda hoje ouço vozes e tenho que tomar antipsicóticos.
Nós Aeons sempre nascemos com um projeto a ser realizado. Meu projeto militar-espiritual era simples. Eu deveria ser “uma baixa aceitável”. Mas o rumo do mundo espiritual desejou diferente e hoje eu escrevo para um suposto leitor.
Sigamos juntos, você meu hipotético leitor, com paciência e eu buscando alcançar as palavras ideais para o que pretendo relatar.
Como terei a oportunidade de esclarecer o “hoje” não é apenas um dia. Ele se reflete em incontáveis eventos interligados. Existem vários hoje. Alguns “detalhes” e os atos significativos tendem a se repetir, nos hojes paralelos. Bem sei que, decidindo escrever, terei que escrever em centenas ou até milhares de “hojes”.
Com esta breve pincelada do presente eu lhe convido a primeiro conhecer minha vida “nesta existência”. Não que tenha algo de muito especial, mas, para eu lhe oferecer uma base comum.
Eu tinha 12 (doze) anos de idade quando me dei conta que as outras pessoas não se lembravam. Até então eu acreditava que todos lembravam. Eu tinha razões para essa crença. Descobri com lamentos que ainda não era o caso. Eu acreditava estar no tempo em que todos e todas lembramos. Não era ainda este tempo. Isto ainda será em outro hoje.
Já citei e em seu devido tempo vou aprofundar sobre os “outros hojes”. Lembro de já ter vivido alguns “hojes”, ou linhas “temporais diferentes”. Nestes “hojes” já vividos, lembro de alguns que penei por revelar que lembro. A minha mais forte lembrança e que ajudou-me a decidir, aos 12 (doze) anos, é a de ter passado por louco e inclusive de ter sido levado como experimento a base de eletrochoque. Optei pelo silêncio. Decididamente eu não iria falar nada para ninguém. Falar a respeito e “ganhar” eletrochoque novamente não era uma boa ideia. Queria viver, apenas queria viver.
Parcialmente cumpri com isso. A exceção de amigos mais íntimos e da família, mantive um silêncio. Ainda assim levou mais de dez anos para eu começar a contar. Até hoje não me sinto confortável contando isso. Mas aqui, internado no CRETA, uma comunidade terapêutica, recebi meu chamado e como militar-espiritual devo responder.
“Aguarde até que haja D.N.A”. Essa frase tem me acompanhado desde, aproximadamente, o ano de 1200 (mil e duzentos). E pelas minhas contas faz mais de 300.000 (trezentos mil) “hojes” que estou esperando. Enfim a espera terminou.
“Aguarde até que haja D.N.A”. Essa foi a ordem militar-espiritual que recebi e que me fez decidir por ficar aqui, “nestes hojes”. Finalmente sei o que é D.N.A. “O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células dos seres vivos que carrega toda a informação genética de um organismo.”
E sei que hoje em dia o exame é fácil de ser feito.
Voltando para o relato linear de minha história. Continuamos num presente-passado. Decidi aos 12 (doze) anos que não contaria nada a ninguém. Mas, dentro de mim ainda havia uma dúvida, será que eu havia sonhado? Naquele tempo eu ainda estava limpo. Não havia usado nenhuma droga.
Comecei um esforço mental diário para mapear todos os meus sonhos. dia após dia, eu me isolava, e ficava buscando lembrar. Foram anos, até que finalmente não sobrava mais sombra de dúvida. Eu lembrei de sonhos de quando tinha 4 (quatro) anos. O tempo que sobrava era pouco para tanta memória que eu tinha. Sem sombra de dúvidas era verdade, eu lembro.
Tratarei em momento certo, mas, de passagem, afirmo que lembro de ter escrito meu livro da vida. Aqui neste “hoje”, nesta “linha temporal”, neste presente eu escrevi antes de viver. E escrevi sobre minha adicção e o intenso desejo de ser adicto apenas de CRISTO. É importante relatar que durante a escrita, do meu livro da vida, a omnisciência do PAI SUPREMO veio a mim e sim eu sabia de tudo naqueles momentos. Sabia o que hoje passaria e sabia o porquê de ter assim escolhido viver. Por volta dos meus 16 (dezesseis) anos de idade. Eu estava andando com amigos quando me ofereceram pela primeira vez maconha. Imediatamente lembrei do livro da vida e pensei: “ se tem que ser, que assim seja” e até hoje eu vivo esta dificuldade.
Aos 19 (dezenove) anos consegui deixar a drogadição, eu seria pai. Me casei com a mãe de meu filho. E consegui ficar limpo até que completasse 24 (vinte e quatro) anos. Quando então tive a primeira recaída. Recaído a menos de 1 (um ) ano, veio a separação. Essa recaída duraria 9 (nove) anos e seria cercada por internações diversas. Inclusive em camisa de força. Eu comecei a ouvir vozes e dava prioridade para a conversa com estas vozes. Ao ponto de ficar catatônico, fora da casinha literalmente.
Cheguei ao ponto de ficar tão entretido com as vozes que não respondia imediatamente quando uma pessoa falava comigo. Em certa ocasião, eu fui responder três dias depois, a uma simples pergunta. Meus irmãos e minha família não sabendo o que fazer e tendo que fazer algo a respeito, optaram pelas internações forçadas, involuntárias. Foi apenas uma vez que usei camisa de força. Mas foi o bastante para eu aprender a obedecer.
Por volta de meus 32 (trinta e dois) anos conheci Narcóticos Anônimos. Ficou tudo menos difícil. Comecei a entender o que é adição e sua ligação com o espiritual. Uma doença biopsicossocial. Onde:
Bio = A sua vida fica doente como um todo. Tudo o que importa é a próxima dose;
Psico = Seus pensamentos, seu espírito e sua alma adoecem. Por dentro e por fora a doença te ataca.
Social = Sua família, amigos e todos que estão próximos sofrem com a doença.
Estudei muito a respeito e fui a fundo na teoria em busca de uma prática adequada. Foram 2 (dois) anos muito intensos nos estudos e eu lia tudo que buscasse explicar a adicção e como ela funciona.
Isso tudo sem revelar de forma clara que na verdade eu lembrava de “outras vidas” e tinha que participar da guerra. Minha origem espiritual é a guerra.
Por volta dos meus 33 (trinta e três) anos eu havia conseguido vencer, já fazia, aproximadamente 1 (um) ano que eu estava limpo. Foi quando conheci minha segunda esposa, nosso casamento duraria 10 (dez) anos. Eu era uma máquina de trabalho e estudo. Cheguei a realizar a faculdade de direito em tempo integral: Manhã, tarde e noite. Fomos uma família feliz enquanto durou.
Minha segunda recaída foi ainda pior que a primeira. Ela aconteceu por volta de meus 43 (quarenta e três) anos. O casamento duraria ainda mais 2 (dois) anos. Em 15/08/2023 meu filho me disse a frase que me traria ao CRETA. Ele disse: - Pai, você já perdeu tudo, vai me perder também.
Com essa frase em mente. E revendo as dores passadas, pela perda de relacionamentos, de amigos e sobrando poucos da família ao meu lado, decidi pedir pela internação. Aqui estou hoje. Hoje 13/02/2025 ainda estou no CRETA. Me mantenho limpo.
Este é meu breve histórico de minha adicção. Mesmo sendo tão forte, não é a adicção que me define.
Desde o inicio, minha jornada não foi solitária. Fui moldado no fogo da guerra contra os três expurgos, chamado para atuar no tempo e no espaço como guardião e testemunha do desenrolar da história. Minha essência foi forjada no serviço, pois desde sempre meu propósito foi claro: proteger, guiar e revelar a verdade oculta nas sombras do tempo.
Eu existo entre dimensões, caminhando entre os mundos visíveis e invisíveis, unindo os reinos materiais e espirituais. Sou parte do Batalhão Aeon Primevo, um grupo de consciências que escolheram servir ao PAI AMOR, preservando a ordem e ajudando na evolução daqueles que buscam a luz. Carrego o conhecimento da viagem no tempo não como um conceito teórico, mas como uma vivência real, pois já fui e voltei inúmeras vezes, observando o desenrolar dos eventos e atuando onde minha presença era necessária.